sábado, 25 de setembro de 2010

gótico ocidental x lolita - II

Continuando com a nossa experiência de crossovers! Como dito no post anterior, o tipo sobre o qual vamos tratar aqui agora será o Victorian Goth.

Bom, o próprio nome já diz, não é? Victorian Goth é uma das várias manifestações do neovitorianismo, isto é, o revival recente da estética da Era Vitoriana, período do século XIX em que a Rainha Vitória imperou sobre a Inglaterra e todo o imenso Império Britânico da época. Poderíamos até dizer que Lolita, ou mesmo Natural-kei, tem raízes neovitorianas, tal qual Steampunk e algumas das tendências recentes da moda mainstream.

Aliás, a Era Vitoriana desde o princípio foi uma grande influência sobre a subcultura gótica, graças à morbidez que impregnava o zeitgeist daqueles tempos. O que faz, no entanto, com que Victorian Goth precise ser tratado sozinho num post?

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

gótico ocidental x lolita - I


Céus, há quanto tempo não posto aqui? Mal começamos o blog e já estou negligenciando ele, que horror! Mas eu estava com dificuldade de encontrar um assunto que já não tivesse sido discutido, de fato. (Isso, e preocupada com o vestibular; acho que vocês já estão familiarizados com essa realidade, haha.)

Vocês devem estar olhando pro título do post e pensando o que diabos a maluca aqui pretende. O "x" do título, na verdade, não é um "versus", mas uma tentativa de fazer um crossover entre os dois – sim, acredito que seja perfeitamente possível, inclusive para demonstrar que Gothic Lolita pode ser tão diverso quanto o gótico ocidental. Para isso, farei uma correspondência entre seus subestilos e Lolita. Para os posts não ficarem grandes demais, vou dividir o assunto em partes, ok?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ser Lolita

Para falar bem a verdade, a idéia deste post surgiu... agora. Yoniko me passou este link de um tópico no Orkut (leiam até o final se quiserem rir), e o que era para ser um riso passageiro acabou me fazendo ponderar. Então, quis fazer esse post para aproveitar que está tudo bem fresco na minha cabeça, ainda, e porque acho que dá para se ter uma boa conversa em torno desse tema.


quinta-feira, 29 de julho de 2010

Primeiro post?

Que maneira melhor de começar o blog do que com uma introdução, não é mesmo?

O que o nosso Jardim de Amarílis tem de diferente de tantos outros blogs Lolita que justifique a sua criação? Bom, outros blogs traduzem textos da língua inglesa, dissertam sobre a moda, o tão chamado lifestyle e a subcultura num espectro mais geral, ou mesmo têm foco no lado mais doce do estilo. No Jardim das Amarílis tem em seu pretexto um foco no lado mais antigo, maduro e sombrio de Lolita. Além disso, ele visa dar dicas e inspirações, e, quem sabe, confrontar mitos e quebrar tabus.

Inclusive, as Amarílis, especificamente a espécie Amaryllis belladonna, foram escolhidas como emblema de nosso blog por causa de seu intuito. Seu significado na linguagem das flores é drama, e, de acordo com a mitologia grega, a flor nasceu das gotas de sangue de uma mulher apaixonada cujo coração foi flechado por trinta dias.

E que tal conhecer um pouquinho das donas do Jardim?



Arietide

Sou do signo de Áries, tradutora, não sigo a reforma ortográfica e não sou exatamente a pessoa mais fotogênica do universo. Gosto de desenhar, de artesanato, de boa música – seja clássica ou electrogoth – e de animes oldschool. Eu tenho também um implacável senso crítico, e um problemático complexo de ourives – isto é, tenho mania de pegar gente para "lapidar".

Conheci Lolita daquele jeito padrão: lá por 2001~2002, via Mana, pouco tempo depois de Malice Mizer parar suas atividades. Curiosamente, foi meu interesse por Gothic Lolita que me levou à subcultura gótica ocidental, com todas suas vertentes musicais e estéticas, e só depois que eu absorvi dela todas as influências sombrias e neovitorianas foi que meu gosto por Lolita e estilos relacionados (Aristocrat, Ouji, etc.) resolveu retornar.

É justamente por conta dessas influências de fora que meu estilo pessoal é mais amplo, e meu conceito do que dá para ser incorporado em Lolita sem trair o cerne do estilo é bem mais abrangente. Gosto de experimentar, de ousar, e um dos aspectos que mais gosto em estilos alternativos como Lolita é o fator DIY.

Meus subestilos preferidos? Gothic, obviamente, Classic, e Aristocrat. Ero também, vá lá. Antique Dolly escola Grimoire também, se formos considerar estilos japoneses em geral. Minhas grifes do coração são Atelier BOZ, Atelier-Pierrot, Antique Beast, Schwarz Schmetterling, Mille Fleurs e Juliette et Justine, apesar de nem em sonho ter nada de qualquer uma delas.




Yoniko

Sou uma geminiana de 16 anos, que em um ano se forma em técnica em Design de Games. Desenho desde nova, e esse hobby em breve irá se transformar em profissão, assim como pensei diversas vezes em transformar meu amor abandonado pela escrita e por moda.

Adoro música, mas acredito que meu gosto eclético para a maioria pode ser classificado como duvidoso – vai do pop feito pela Lady Gaga, passando por música coreana e japonesa e chegando, às vezes, até o death metal.

Conheci, assim como grande parte das meninas (e assim como algumas, me envergonho um pouco), Lolita através do Mana, Moi dix Moix e Malice Mizer, em meados de 2004. Na época, em que eu só conhecia o subestilo Gothic, não me chamou atenção. Quatro anos depois, cheia de conhecimento sobre a era vitoriana, porém sem nenhuma informação sobre Lolita ou conhecimento sobre os diversos tipos de tecidos e rendas, tentei meu primeiro outfit – e, ao ver meninas parecerem tão mais bonitas e bem arrumadas em um evento, acabei por desistir. Só voltei a tentar no último semestre de 2009, quando ainda morava no Ceará – e a partir daí, minha paixão pelo estilo e dedicação só tem aumentado.

Não tenho subestilo preferido, tudo me encanta: a meiguice de Sweet, a elegância de Classical, Gothic, Hime... Então acabo tendo diferentes brands de diferentes estilos entre as preferidas: Mille Fleus, BABY, the stars shine bright, Angelic Pretty, Juliette et Justine, Schwarz Schmetterling, Mary Magdalene e Victorian Maiden.


Agora que já estamos devidamente apresentadas, esperamos que gostem do que temos a escrever aqui, ou que pelo menos nossas palavras sejam um bom ponto de partida para um debate. E, acima de tudo, deixem-nos saber o que vocês têm a dizer. Essa é a frase mais clichê do universo, mas a opinião de vocês nos é importante. Até porque não é por termos um blog que passamos a ser autoridades de qualquer coisa: continuamos no mesmo nível de vocês.


Os créditos das imagens e texturas do layout vão para The Inspiration Gallery, chamberten @ livejournal, bibliodyssey @ flickr e Naki Oujo no tame no Kenkyuushitsu. Arietide só fez misturar tudo isso no Adobe Photoshop CS4 e domar o html do Blogger para aceitar o resultado.